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Mostrando postagens de março, 2009

Primeira vez

É Foi mais ou menos assim Eu de um canto Ele de outro O Amor não sabia o que dizer Impasse geral Mas continuamos nos olhando Conversamos... Versamos... Crispamos e Nos resolvemos... Estamos em fase de experimento. Mas quem dera tudo fosse a zanga, A lama de nossos rancores, As falácias e verdades de bocas alheias. É Os passos são únicos Só agora pude perceber e seguir Voltemos a fase de inércia... Resolvemo-nos, Crispamos, Versamos e nos olhamos Como a primeira vez.... Que bela vez. Desejei e você a mim Prolongados minutos, horas Meses...chegamos aos anos! É Tempo, tempo, tempo, tempo. Estarei aqui, Amor, para que Possa entrar em mim Para me tomar como sua Como a primeira vez.

Coincidência

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Ao magnífico Luis Cesar Souza Acredito eu que chegarei aos 45 anos de saturidade Sem me lembrar do dia que te perdi Na fila do pão perto do açougue. O sono bateu naquela hora após Dias a fio pensando na sua ausência. É fato. É factual. Chega a ser dialético...mas têm coisas Que eu não gosto de dizer. Lembrar até posso, mas .... Esbarro-me no torcicolo do amigo leonino! A vida dá topadas E em um cochilo de Deus te encontrei novamente Dessa vez em minha cama, molhado de suor e delírio. Loucos somos nós que Nos revemos nas páginas de um livro de ficção cientifica Ou numa sessão de cinema assustador. Quem sabe escolhi o cochilo? Não sei dizer. Sei que acordo só, pensativa, Querendo viver morrendo De saudades e alegria de mim.

Luta em Punho

Ojé, ojé Marcha na reta do todo líder Ganha o caminho Rebenta todas as alas Governa todas as voltas e segue Segue firme e luta mais Ejó, ejó Só sei se alguém me contar Bate-fora essa mentira Que nos afronta e engana em volta A frente da batalha Um povo mais que guerreiro Luta armada Pode ser nosso paradeiro. Se já não o é; Se arrumando para o embate Ojé, ojé na roda Kawô e vamos à roda O tempo não espera E a tarde já se foi É na noite é no dia, Kabecile vem É na sucessiva luta Que a preta vontade tem De governar o seu poder A nossa frente está o caminho E as encruzilhadas Fazem parte da vitória Ojé, ojé E que na frente de batalçha Só estejam as nossas guerreiras Com os nossos pretos-guerreiros Nesta luta mais que engatilhada. Fátima dos Santos/Luis Gustavo

CorreriA

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Todos vivem correndo na rua em casa pela vida pra quê tanta correria? É a vida contemporãnea ou seria pós-moderna? Sei lá... O lho o jornal on Line e não enchergo passado nem futuro é o presente sempre cada vez mais repetitivo e às vezes, Arcaico! Mas viver faz parte da rotina passa régua passa brisa e os amigos continuam correndo não tem como parar a rede até a gramatica formalíssima corre ...corre ...corre... corre atrás dos estudantes, dos analfabetos funcionais não deixa ninguem saber tudo pra quê? O poder é vento que ninguem segura é tão móvel e inexplicável que nem a física soube descrever tal trajetória são parábolas de segundo grau que não se explicam nem simplificam nossas mentes mentes ansiosas por novidade... é a regra do futuro.. é nossa temperatura de mil graus! É correria